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segunda-feira, 25 de março de 2013

Leiam as reportagens sobre nossa Educação

Olá Galera
 Vamos ler as reportagens abaixo, teremos muito o que discutir em nossa sala. Vejam como a situação da educação esta em nosso Pais.

Professora apanha de mãe de aluno
após garoto ter sido suspenso na escola

Boletim de ocorrência foi registrado; educadora dá aulas há 21 anos na zona sul de SP
Do R7
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Uma professora de 58 anos foi agredida em uma escola de São Paulo pela mãe de um aluno, após ele ter sido suspenso por mau comportamento.
A docente, que trabalha há 21 anos dando aulas, está com o olho roxo, dor de cabeça e as mãos arranhadas. A agressão ocorreu depois que a professora enviou o estudante para a diretoria, por atrapalhar a aula.
Uma vez suspenso, o aluno teria dito para a mãe que apanhou da educadora.
- Acredito que foi a defesa que o estudante tomou por ter levado uma suspensão. Ele se defendeu de uma mãe extremamente agressiva alegando que eu o tinha agredido, jogado na parede.
A professora registrou boletim de ocorrência. A mãe alega que o filho foi agredido, e que ela teria dado apenas um soco na docente.

 CRIANÇA PEDE ÁGUA. APANHA, A DIRETORA NÃO ESTARIA CERTA ?

Nada mais natural que a diretora da escola dar um bofetão na criança que estava com sede e queria tomar uns goles do copo que estava cheinho de água na sua frente.
Para a lógica da diretora, era para comer primeiro, para a lógica da criança era para matar a sede primeiro. Como a diretora era mais forte, jogou fora a água do copo e deu porrada no lugar de água.
Esse é o princípio da nossa justiça também. A lei é o direito do mais forte. Na dúvida contra o réu, se ele for pobre, claro.
Natural também que essa mesma diretora obrigasse as crianças a engolir o próprio vômoito para não sujar a escola.
Temos essa hipocrisia, dois pesos e duas medidas em relação a educação.
Até os pais menos conservadores e mais jovens acham que a lei contra a palmada é  uma maneira de impedir os pais de educarem seus filhos.
Uma lei que foi criada para não pegar, é lógico. Se podemos dar uma palmada em crianaç pequena, se não temos nem argumento e jeito para convence-la que não deve tomar certa atitude sem recorrer a força quando ela é pequenina, também não teremos quando ela tiver dez anos, daí a palmada vai ser substituida por umas cintadas. Na escola é comum as professoras orientarem as mães a endurecer com seus filhos. Vai a mensagem que é clara. Os pais atendem, afinal a professora sabe tudo, os pais não querem posar de pais relaxados ausentes e omissos. Então vai a surra, ou os castigos absurdos e medievais para mostrar que é severa e presente e contar com a aprovação da escola. Os pais que denunciam abusos são sempre chamados de encrenqueiros, suas famílias são tidas como desestruturadas.
Então, para condenar essa diretora, temos que parar para pensar, e não aprovar a violência de nenhum modo e nenhum grau, nem dentro da escola e nem fora dela,
Estamos vivendo o caos hipócrita e senil.
Apoiamos a polícia que mata na rua, e não raro vemos pessoas escrevendo que quem erra não tem os mesmos direitos dos seres humanos. Errou, deixou de  ser humano.
Vemos alarmados policiais morrendo mais do que o normal, e se é fácil dizer que foi morto por marginais em acerto de contas, então que se mate mais marginais, mais civis, para vingar as mortes dos policiais.
Temos que começar pela escola. Quem aprende apanhando vai necessáriamente ensinar batendo e resolvendo tudo na força, não concorda com seu filho ou seu aluno ? Bata nela, para que ele aprenda a ser um adulto infeliz e conformado.
Gente, vamos parar ?
Educação
 
› Intolerância
São José do Rio Preto, 4 de Outubro, 2012 - 1:48
Aluno apanha de 10 e fala em preconceito

Simone Machado

Pierre Duarte
Adolescente agredido por grupo de estudantes próximos à escola: ele diz que não vai deixar de ir às aulas por medo
Um adolescente de 14 anos procurou a polícia na noite de anteontem para denunciar agressões físicas e verbais sofridas na escola estadual Voluntários de 32, no Parque Industria, em Rio Preto. De acordo com o garoto, dez alunos o esperavam na calçada da escola e, quando ele saiu, foi agredido com socos e chutes, que atingiram braços, pernas e pescoço. Além de ofensas homofóbicas como “seu gay” e “Vera Verão”.

“Desde o começo do ano, eles me xingam. Anteontem, cansei e acabei xingando um deles de gay. Na hora que fui embora, um grupo de aproximadamente dez meninos começaram a me bater e xingar”, afirma o adolescente. Segundo o menor, as agressões só tiveram fim quando uma moradora vizinha à escola viu o tumulto e chamou os policiais.

“Duas amigas viram eles me batendo e tentaram me tirar da briga. Nisso, chegou a PM”, diz. O aluno foi levado para a diretoria, onde aguardou a chegada do pai. Posteriormente, foram até a Central de Flagrantes registrar boletim de ocorrência das agressões. Ainda segundo o menor, esta foi a segunda vez que ele foi agredido na escola.

“No ano passado, levei dois chutes de um outro garoto e acabei deixando quieto”, lembra. Segundo a mãe do adolescente, a dona de casa Roselene Santos Gomes, as agressões verbais e físicas aconteceram por preconceito. “Meu filho é muito educado e os outros não entendem esse jeito dele. É muito triste termos que passar por isso, mas não podemos mais ficar calados”, acrescenta.

O adolescente passou ontem à tarde por exame no Instituto Médico Legal (IML). Apesar do ocorrido, o estudante diz que não vai deixar de frequentar a escola.
“Não vou deixar de ir às aulas por causa de alguns alunos”, afirma. Questionada sobre as agressões sofridas pelo estudante, a Secretaria de Educação do Estado informou, em nota, que dois alunos que participaram do fato foram identificados.

“Tão logo tomou conhecimento do fato, a equipe gestora chamou os responsáveis pelos estudantes envolvidos na discussão para uma reunião a fim de esclarecer e ressaltar a importância do respeito mútuo, da resolução pacífica de conflitos e da necessidade de parceria da família para evitar episódios de violência e preconceito”, diz trecho da nota enviada. Nenhum dos aluno envolvidos na briga foi suspenso, segundo a escola.

ANÁLISE


A vítima tem de se impor diante do preconceito

O preconceito nada mais é do que atitudes contrárias a situações ou questões que não são aceitas pela nossa sociedade devido a nossa cultura. Isso está relacionado ao ser diferente. Essa não-aceitação leva algumas pessoas a terem atitudes extremistas, como foi o caso dessa agressão contra o adolescente.

Quem é vítima desse tipo de ação tem que se impor contra esse comportamento dizendo à quem pratica essa ação que não gostou da atitude e encará-la de frente. Mas normalmente não é isso que acontece. Essas pessoas se sentem inferior e é aí que o preconceituoso se impõe.

A família e um acompanhamento profissional são importantes na ajuda do enfrentamento dessa situação. Com esse apoio, a pessoa consegue passar de vítima a uma pessoa forte, que consegue encarar situações difíceis na vida. Mas, na contramão disso, se esse preconceito não for enfrentado pode gerar transtornos como fobia social e síndromes como a do pânico.

ANA CRISTINA PENTEADO LOPES, psicóloga” 

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